maio 18, 2011



 Quem sou eu? 
– Me pergunto aqui, olhando para o nada pela janela, enxergando o que se passa pela mente. Penso no que tenho e vejo-me num quase-gostar. A mesma face: fria, ocultando todas as respostas.

 Mas quem sou eu? – Quem é essa que se pergunta em todos os momentos, mas nem sempre esperando pelas respostas?

 Uma desconhecida habita-me sem permissão. Mas continuo caminhando, mesmo sem sair do lugar. Escuto tudo, mas não passa pelo meu entender. Espero que aconteça, só que acontece que não acontece mais. Há dias que os dias são os mesmos dias, com as mesmas cores, e as mesmas pessoas; há dias em que não há presença. Só há falta da própria falta.



 Nem suspiros nem sorrisos. Todos abafados. Acabou.





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